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sábado, 27 de novembro de 2010

Leitura da Semana

Xógum - A gloriosa saga do Japão

É um romance escrito em 1975 por James Clavell que se passa por volta de 1600 alguns meses antes da grande batalha de Sekigahara e que relata a ascensão do daimyo "Toranaga" (uma analogia a Tokugawa Ieyasu) ao Shogunato, vista pelos olhos de um piloto Inglês o qual os atos heróicos lembram as façanhas de William Adams.

Opinião: Livro de excelente narrativa,que apesar de longa vale muito a pena.
Uma mistura de drama,romance,disputas políticas,sexo e a xenofobia do mundo nipônico na era do xogunato.Pra mim ele só fica atrás de " Musashi",que foca mais na filosofia oriental e no código samurai.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O bosque dos Vinténs

Animação que fez parte da minha infância, algo totalmente espetacular!
Bons tempos... Quando televisão ainda era um meio de disseminar cultura.
Acho que fiquei uns 5 a 6 anos tentando lembrar o nome dessa série, graças a minha musa inspiradora, pude descobrir recentemente. 

Quando tiver meu filho, quero dar-lhe a oportunidade de ver esse desenho. 

Sinopse: 

O Desenho.
 
A Tv Cultura embora sempre tenha disponibilizado em sua programação excelentes desenhos animados, raramente exibiu um grande sucesso por aqui nesse formato, em parte por não se tratar de uma emissora comercial.
Algumas exceções ficaram imortalizadas na mente de muitos telespectadores da Tv Cultura, uma delas, Os Animais do Bosque dos Vinténs (Animals of Farthing Woods), ainda hoje é lembrada por toda uma geração.
Usando o mundo animal, o desenho trazia extraordinárias lições às crianças, como maneiras de enfrentar os obstáculos da vida, a socialização mesmo entre raças distintas, noções de solidariedade e respeito aos animais e ao meio ambiente. Para alcançar seus objetivos o desenho mexia com as emoções do seu público, ao apresentar personagens que lutavam pela sobrevivência e muitas vezes não resistiam, assim, nesse cenário próximo a vida real, é que Os Animais do Bosque dos Vinténs narrava suas histórias.
O desenho britânico foi baseado no livro homônimo de Colin Dann, publicado em 1979, e teve seu lançamento na emissora ABC em 1993. A história foi dividida em três temporadas, com as a primeira tendo o subtítulo de "Aliados e Inimigos" e a segunda o de "Outro início". 

A História.
 
A história começa quando os animais são forçados a sair do bosque em que viviam por causa da invasão do homem em seu habitat, a modernidade estava destruindo florestas e assim suas casas. Após fugirem de um incêndio eles são guiados pelo sapo, liderados pela raposa macho Fox e pelo guru do grupo, um texugo velho, decidindo ir para o Parque da Corsa Branca, onde teriam melhores expectativas de vida. No caminho alguns animais se perdem, e outros se juntam ao grupo. Nessa primeira temporada as crianças se emocionaram com a morte dos Ouriços, que faltando pouco para chegar ao Parque da Corsa Branca, morreram atropelados.
Na temporada seguinte, os animais chegam ao Parque mas se deparam com um grande problema, uma empresa deseja construir um parque de diversões no local, desmatando todo o território. A Raposa e sua namorada, resolvem ir sozinhos, pois ela já se encontrava prenha e a saúde da Toupeira estava afetada por causa da árdua jornada. Então eles acabam indo a outro bosque, passando por vários problemas como: o rigoroso inverno do leste europeu. Foi aí que o Faisão, mostrou outro caminho sem ser pela floresta, mas sim por um trajeto mais perigoso,  o Caminho dos Lobos Azuis. A temporada termina com a Raposa tento seus filhotes e a morte da Toupeira.
Nesse segundo ano, aparecem as raposas azuis e as raposas dos Vinténs, com quatro filhotinhos; Sonhadora, Aldaz, Amigo e Charmosa.
Na última temporada do desenho, os protagonistas são os netos do Fox e do Cicatriz que lutam contra a invasão de ratos no parque. Mas infelizmente o publico brasileiro ficou sem a terceira temporada, não exibida pela Tv Record.

fonte: http://www.infantv.com.br/vintens.htm

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Último capítulo de Dom Casmurro

" A minha primeira amiga e o meu melhor amigo,tão extremosos   ambos e tão queridos,também quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me. A terra lhes seja leve."

Machado de Assis: O verdadeiro "tapa com luva de pelica." Atorón mwahaha

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Leitura da semana

Faz muito tempo desde a última vez que eu fiz esse quadro 8D
O último livro do qual falei foi "É fácil matar" da escritora  Agatha Christie.

Kaori - Perfume de Vampira

Século XVII: Kaori, uma bela garota com o perfume da sedução, trilha caminhos perigosos entre samurais, senhores feudais, prostitutas e criaturas mágicas do folclore japonês. No seu caminho, surge José Calixto, um artista sensível e apaixonado, capaz de tudo para dar vida a uma obra imortal.
Século XXI: na fervilhante Avenida Paulista, coração de São Paulo, Samuel Jouza tem uma profissão peculiar. Ele observa vampiros para um misterioso instituto de pesquisas. Mas o olheiro percebe que a sua profissão é muito mais perigosa do que imaginava, ao salvar um menino das garras dos sanguessugas.
De um lado, a magia das sagas heróicas de samurais, o mistério das antigas lendas do Japão. Do outro, uma aventura ágil e atual, que tem como cenário o Brasil. Dois universos se entrelaçam e se cruzam neste novo romance de vampiros escrita por Giulia Moon.

Opinião: Bom,o porquê de eu ter gostado desse livro é em primeiro lugar o fato da autora misturar os cenários,de partida a história começa em um Japão Feudal cheio de samurais e criaturas folclóricas,no presente a avenida Paulista loucamente movimentada e o típico cenário Paulista.

Autora: Giulia Moon

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Minha forma de protesto contra o ENEM.

Aflição atroz que condena meu seio
Faz-me fitar a escuridão do anoitecer
Até o momento em que o Sol surge no horizonte

A justiça que faz o injusto prevalecer pela lei
Torturando enfermos feridos pela doença da globalização
Onde tristeza torna-se perigo, capaz de atos em vão

Desigualdade que igua-la mentes distintas
Oculta a verdadeira aptidão
O talento mal visto, prejudicado pela multidão

Tantálica ironia simples da complicação
O interprete é cego para letras sem fundamentos
Letras, as quais, fundamentam uma vida, um coração.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As montanhas Imortais

 Há muitos anos atrás corrias nas estepes mongóis um rio largo mas pouco profundo. A sua água era tão clara que se podiam ver todas as pedras do fundo. A oeste do rio morava uma bela rapariga chamada Suola, que vivia em paz com a sua mãe;a leste vivia um prícinipe cruel com os seus criados.
 Na casa do príncipe havia um rapaz,cujos pais,pastores pobres,tinham morrido quando ele ainda era uma criança.Não tinha nome e, como desde pequeno que guardava o gado do príncipe chamavam-lhe "o pastor."
Levava uma vida muito dura, todos os dias de manhã muito cedo partia com o gado e só à noitinha é que voltava para casa. Não comia o suficiente, passava frio porque andava mal vestido e ainda por cima, por vezes, era chicoteado pelo príncipe.Ora uma Primavera, quando já não fazia tanto frio e as flores começavam a despontar, ele começou a reparar numa bela rapariga que sempre que ele passava junto do rio estava na outra margem e lhe sorria.A princípio, o pastor não lhe prestou nenhuma atenção, mas mais tarde, ao ver que todos os dias ela lhe sorria, começou a amá-la.
Um dia quando voltava com o gado e passava na margem do rio, viu a moça levantar a mão e lançar-lhe qualquer coisa. Desceu do cavalo e apanhou o embrulhinho,era um pedaço de queijo e uma linda bolsa bordada, de cor rosa. O pastor olhou para a outra margem e viu a rapariga sorrir-lhe.
 Desde essa altura, passava muitas vezes para o lado de lá do rio para ir conversar com ela; soube assim que ela se chamava Suola. O tempo passou e os dois cada vez mais estavam enamorados e já não podiam viver um sem o outro. Sempre que ia guardar o gado, ele levava consigo a tão preciosa bolsa e contemplava- a com amor. À noite, antes de adormecer, punha-a  debaixo da almofada.
 Um dia quando cavalgava à beira do rio, o príncipe viu Suola que estava a lavar roupa. Parou e olhou- a cobiçosamente. Depois apontando com o chicote, ordenou para os seus criados:
  - Vão buscar-me aquele passarinho.Gosto dele. E... rápido!
 Deu uma grande gargalhada e partiu a cavalo sem esperar pelos criados.
 Nessa mesma noite, Suola estava já na casa do príncipe que quis fazer dela sua concubina. Ela, louca de raiva chamou-lhe quantos nomes pôde. O príncipe ficou vermelho,puxou o punhal e gritou-lhe:
  - Ou te calas ou te corto a cabeça!E vê la o que dizes,Psssiu! E chamando os criados:
  -Ei! Vocês aí!Metam essa mulher nas masmorras.
 A meio da noite, quando já tudo estava calmo no palácio, Suola, sozinha, ali naquele cárcere escuro, chorou e ardendo de raiva, pensava como é que podia haver homem tão cruel. Pensava ainda no seu amigo, de coração desesperado, por não poder fugir dali.
 Logo que soube o que se tinha passado, o pastor ficou louco de raiva e resolveu ir salvar Suola.
 Depois da meia noite e enquanto o guarda dormia a sono solto, passo ante passo, entrou no cárcere, agarrou na mão da moça e disse-lhe, baixinho:
 - Embora! Vamos fugir.
 Os dois montaram a cavalo mas quando estavam mesmo para partir, os cães do príncipe deram conta e lançaram-se contra eles. Mas o rapaz puxou o chicote e fugiu com Suola.O carcereiro acordou de repente e quando viu que a prisioneira tinha fugido, aterrorizado, correu para avisar o seu senhor.
 Ao ouví-lo, o príncipe, ficou furioso e mandou cavaleiros para os perseguirem.
 De manhã cedo, os dois jovens foram apanhados e conduzidos ao palácio.
 Assim que viu o pastor, o príncipe abrindo muito os olhos, gritou:
 - Ah! Foste tu, miserável?! Quem é que te deu a ordem para soltar esra rapariga? E como é que te atreveste a fugir com ela?
 Mas o pastor não teve medo. Durante anos, o ódio e a cólera encheram-lhe o coração a tal ponto que ele não conseguia mais escondê-los.Ergueu-se e cheio rancor, apontando para o príncipe, disse:
 - Julgas-te no direito de raptar à força uma rapariga que não te pertence? Responde! E que mal fiz eu ao tentar salvá-la?
 Esta palavras impressionaram-no a tal ponto que ficou de boca aberta,embaraçado e furioso, abanou a cabeça e gritou para os criados:
 - Prendam este desavergonhado.Atem-no ao poste e soltem os cães contra ele.
 Perdida,Suola correu para junto do príncipe e agarrada a ele, gritou:
 - Não podeis fazer isso!Não podeis!
 - Sai daqui! - respondeu ele,insensível, E com um pontapé, fê-la cair por terra e foi-se embora.
  Suola levantou-se.Ouviu os cães a ladrar e depois um grito de dor.Um suor frio correu-lhe pelo  corpo e sem pensar no perigo correu porta afora.Viu o pastor atado com o corpo coberto de sangue; uma dezena de cães devoravam-no. Soltou um grito de aflição e desmaiou.
  Pouco depois do pastor morrer, o príncipe quis obrigar Suola a casar com ele, mas ela recusou. Não deixou de pensar no seu amigo,ficou vários dias sem comer nem beber até que a morte a levou.
 Para que os dois não se pudessem encontrar depois de mortos, o príncipe mandou lançar o cadáver do pastor na margem oeste do rio e mandou enterrar Suola na margem leste. Nesse mesmo dia, à tarde, no lugar onde um velho pastor caridoso tinha lançado o rapaz, surgiu uma pequena colina.
  Três dias depois da morte de Suola , o príncipe viu-se num sonho os  dois jovens a descerem do céu que lhe apontavam um dedo reprovador e lhe diziam:
  - Assassino! A não ser que te transformes em tartaruga,tu nunca mais poderá separar-nos.
 No dia seguinte pela madrugada, ergueram-se dois montes por cima das duas tumbas. Os seus cumes tocavam-se e formavam uma grande ponte sobre o rio.
 A novidade depressa chegou aos ouvidos do príncipe.Acompanhado por um criado foi até o riu e viu, de fato duas montanhas que se elevavam da planíce. Percebeu que era uma metamorfose dos dois jovens e deu uma gargalhada de chacote.Mandou viu os homens que trabalhavam nas pedreiras e ordenou-lhes que separassem as duas montanhas.
 Os homens trabalharam bastante mas não havia maneira de conseguir em separar os dois cumes. À medida que os escavavam, mais os dois picos se juntavam. O príncipe ardia em cólera.Chamou todos os trabalhadors do país e mandou-os trabalhar dia e noite.Ao fim de alguns dias, caíram , esgotados, pelo cansaço, não conseguindo sequer levantar um braço,sem que tivessem conseguido separar as duas montanhas. Furioso, o príncipe subiu por uma delas e lá de cima no lugar onde as duas se tocavam de pé, gritou:
 - Bando de incapazes! Se não as separarem até o fim do dia mato - vos a todos.
 Mal acabara de pronunciar estas palavras, um tremor de terra sacudiu de repente as duas colinas. Ouviu-se um ruído de trovão e as montanhas separaram- se bruscamente. O príncipe desequilibrou-se e caiu de costas no rio. Os trabalhadores correram para lá mas não viram senão uma grande tartaruga que se mexeu um pouco mas que logo ficou imobilizada.
 Depois que o príncipe cruel se tranformou assim numa tartaruga de pedra, as duas montanhas separaram-se para sempre. E orgulhosamente ali estão cada uma do seu lado do rio. Chamam-lhe de "As montanhas imortais." Mas o que é que aconteceu à tartaruga de pedra,essa metamorfose do príncipe? Durante anos a força de água desgastou-se e pouco a pouco foi ficando cada vez mais pequena até que desapareceu para sempre.


P.s: Sei que o conto é bem longo,mas vale a pena ser lido.
Retirei-o do "Contos Populares Chineses" 2º volume. Editora Princípio.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Como prometido

Como não iria caber mais de uma lenda,escolhi a minha preferida 8D



Kitsune significa "raposa". Entretanto, a palavra kitsune é uma onomatopéia do kitsu que significa o ganido da raposa e acabou tornando-se o nome dela. No entanto, é uma palavra arcaica e hoje em dia se usa kon-kon ou gon-gon para designar a tradução para raposa. A lenda da Kitsune é muito popular na mitologia japonesa. É dito que no Japão, sua imagem representa inteligência, sabedoria, e de acordo com as lendas, são animais com poderes mágicos (místicos), sagrados ou amaldiçoados.

Algumas variações de Kitsune:
Ama-terasu no Kitsune: Diz-se ser a Deusa do sol “Ama-terasu” que aparece na forma de uma raposa branca. Diz a lenda que se uma pessoa estiver passando por maus presságios e esta for devota da Deusa, Ama-terasu atende as suas orações quando estas são de coração. Ela desce de seu reino em forma de uma raposa para apartar todo mau que a pessoa estiver passando.

Kitsune-Tokoya: Kitsune peritas em pregar peças e disfarçar-se em humanos. Dizem que em uma pequena província no Japão, uma Kitsune se disfarçou em um homem barbeiro e deixava careca todos os clientes. Assim, todos os moradores da vila ficaram de cabeças raspadas. Por isso, o animal encantado acabou ganhando o apelido de kitsune-tokoya, ou seja, “raposa barbeira”.

Kyuubi no Kitsune: São as Kitsunes que alcançam os 1.000 anos de idade (nessa idade a cor da pelagem das Kitsunes muda para prateada ou dourada). Alcançam até 9 caudas e é quando ganham a habilidade de poder ver e ouvir tudo em qualquer lugar no mundo, alcançando assim, a sabedoria infinita (Onisciência).

Existem muito mais tipos de Kitsunes e cada uma delas tem suas próprias lendas. A mais famosa é a Kyuubino Kitsune. Diz-se que a cada 100 anos nasce uma nova cauda, e a cada calda adquirida, seus conhecimentos e poderes aumentam. Um desses poderes é o poder de transfigurar-se na forma humana. Algumas lendas contam que elas usam esses poderes para enganar as pessoas, outras dizem que são amigas e companheiras fiéis ou, até se tornam lindas e amorosas esposas.O máximo de caudas que uma Kyuubi no Kitsune pode alcançar, são nove quando chega aos 1000 anos. Ao nascer da nona cauda, sua coloração muda para prateada ou dourada, a partir de então, elas passam a possuir sabedoria infinita e a capacidade de ouvir qualquer coisa – incluindo em alguns casos, os pensamentos de humanos - em qualquer canto do Mundo, tornando-se onisciente. Sendo assim, quanto mais cauda tiver, mais poderosa será a Kyuube no Kitsune.

Retirei de um livro de Lendas Orientais que tenho aqui em casa;da próxima vez vou trazer uma lenda chinesa.