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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aflições de um poeta.

Você já pensou na arte de se apaixona? Para mim é algo tão abstrato que não consigo interpretar, infelizmente, ou não, não vejo sentido.
Em meio a rabiscos, surgem corações partidos que se diziam eternos entre si... Amar é mentir durante um período de tempo em que seu peito palpita rapidamente? Aqueles que sofrem de infarto estão apaixonados...
Jurar longevidade, suprir os desejos de seu corpo: beijar, abraçar, transar são ações humanas e desumanas. Há significado nesses gestos quando estão sendo transmitidos? Será que o ápice do momento não se perde com o tempo? As coisas aprazíveis são finitas, sempre.
Quando paro para observar em volta, exito porém enlouqueço, essa solidão que me aflinge mostra-se tão necessária quanto o ar que respiro... Os fatos que tornaram-se mentira em meu conceito fundamentam a falta de carinho e meu desejo por aconchego; até mesmo um ateu, por força de expressão, quando sente-se aliviado grita "Graças a Deus!". Ele não nota o sentido daquilo que falou, é hábito e nada mais... Me pergunto se estar sozinha tenha se tornado o meu ditado popular.

Muito já supliquei, agora fujo das lágrimas... Agora apenas escrevo.

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